Inter perde para o Maringá no Limeirão e agora precisará se superar

Inter perde para o Maringá no Limeirão e agora precisará se superar

A Internacional ficou em uma situação bastante complicada nas quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série D.

Jogando sábado no Limeirão, diante de 6.800 torcedores, o Leão perdeu para o Maringá por 1 a 0, no jogo de ida do mata-mata.

Agora, o alvinegro terá que vencer domingo, às 18h30, no Paraná por dois gols de diferença ou por um para levar a disputa do acesso para as penalidades máximas.

Vale lembrar que o Maringá venceu os nove jogos que disputou em casa nesta Série D, sofrendo apenas dois gols. Ou seja, o sonho do acesso ficou distante.

Novamente a teimosia de Felipe Conceição imperou. Ele vai “morrer abraçado” com Léo Lopes, um menino da base que não tem a menor condição de vestir a camisa do clube, pelo menos nessa fase decisiva da competição.

Conceição cometeu erros grotescos. Escalou mal e principalmente mexeu mal. Tirou peças importantes como Cesinha e Albano e manteve o novato por mais tempo em campo.

O Maringá jogou a vontade no Limeirão. Não é à toa que fez a melhor campanha das fases anteriores, tendo somado 14 pontos a mais que a equipe limeirense.

As primeiras oportunidades foram do time paranaense. Aos 10, Robertinho bateu com desvio, assustando. Aos 14, contou com a falha de Alysson Dutra, um zagueiro que vinha se destacando no sistema defensivo da Veterana. Após furar, Dutra viu Robertinho invadir livre a área e bater no canto direito de André Luiz: 1 a 0.

A Inter quase empatou três minutos depois. Foram duas bolas seguidas na trave, com Cesinha e com Rhuan. Parecia que não era mesmo dia da Veterana. Até o tempo estava feio, com uma nuvem de areia e muita ventania.

O Maringá levou em banho maria até o intervalo. Quando se esperava que Felipe Conceição fosse arrumar o time, ele sacou Alysson Dutra e Cesinha para as entradas de João Felipe e Lucas Café. Ou seja, saiu do 3-5-2 para o 4-4-2. Foi vaiado pela torcida, pois manteve o apagado Léo Lopes em campo.
Aos 3, Léo Ceará recebeu na área e só não ampliou porque bateu fraco, facilitando a defesa de André Luiz. Aos 7, Maranhão disparou uma bomba e levou perigo.

Aos 9 minutos, Júlio Rodrigues deu ótimo passe para Negueba, que mandou por cima do gol.

A Inter não atacava. Demorou, mas o teimoso comandante leonino sacou Léo Lopes para a entrada de Erick Luís. Logo em seu primeiro toque na bola, chute por cima do gol. Fez mais que o novato. Mas Conceição errou ao sacar Albano, acabando com a única criação do time.

Aos 23, André Luiz defendeu a falta cobrada por Léo Ceará.

O ataque leonino inexistia. O goleiro Dheimisson foi um mero espectador.
Aos 41, Robertinho cruzou para Negueba, que ajeitou de cabeça para Maranhão. A finalização passou rente a trave.

O Maringá segurou o resultado até o fim, garantiu a vitória e se aproximou do acesso. Nos três mata-matas desta Série D o time paranaense venceu o jogo de ida fora de casa. Foi assim também com Novo Hamburgo (4 x 2) e Portuguesa (3 x 1).

Já a torcida leonina saiu decepcionada do Limeirão. Fim de um tabu também. Nunca a Inter tinha perdido para um time paranaense no Limeirão. Até então eram quatro vitórias e nove empates.

Nos outros jogos desta fase: Itabaiana/SE 3 x 1 Trêze/PB, Anápolis/GO 1 x 1 Iguatu/CE e Retrô 1 x 0 Brasiliense.

Internacional 0 x 1 Maringá
Gol – Robertinho aos 14 minutos do 1º tempo (MAR)
Local – Limeirão
Árbitro – Rafael Rodrigo Klein (RS)
Público – 5.820 pagantes
Não pagantes – 981
Total de público – 6.801
Renda – R$ 70.935,00
Internacional – André Luiz; Diego Jussani, Alysson Dutra (João Felipe) e Eduardo Porto; Williams Bahia, Marlon (Vinícius Amaral), Cesinha (Lucas Café), Rhuan e Leocovick; Léo Lopes (Erick Luís) e Albano (Maranhão). Técnico – Felipe Conceição.
Maringá – Dheimison; Ronald Carvalho, Tito e Max Miller (João Oliveira); Iago Santana, Rodrigo, Léo Ceará (Lucas Black), Negueba e Robertinho; Julio Rodrigues (Moraes) e Maranhão. Técnico – Jorge Castillo.
Ocorrências – cartões amarelos para João Felipe (IN); Ronald Carvalho (3º) e Lucas Black (MAR)

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