Fisioterapeutas da Inter falam sobre a pré-temporada

Fisioterapeutas da Inter falam sobre a pré-temporada

Vinícius Ventura e Vinicius Pereira cuidam das avaliações do elenco leonino
O início da pré-temporada da Internacional se aproxima e sempre que um atleta chega ao clube carrega com ele toda sua história, incluindo a relação de lesões e atual condição física. Portanto, é de suma importância e de responsabilidade do Departamento de Fisioterapia planejar e aplicar as avaliações com foco nesta área.

Os fisioterapeutas da Inter, Vinícius Ventura e Vinicius Pereira, explicam que com este trabalho conseguem mapear a situação de cada jogador, por quais clubes passou, quantas e quais lesões sofreu. Também é possível analisar como foram os tratamentos anteriores e ver se o atleta está se apresentando com alguma dor ou limitação.

As avaliações podem variar conforme o planejamento da comissão técnica para a temporada. De acordo com Ventura, o processo começa com anamnese, que é a conversa de primeiro contato, onde são coletadas informações pessoais e histórico de lesões.

“Na segunda etapa, realizamos os testes ortopédicos nos quais verificamos a saúde das articulações, ligamentos e outras estruturas. Fazendo isso, além de obtermos dados importantes, alertamos o clube de possíveis problemas com jogadores que chegam lesionados”, completou.

Já Pereira comentou sobre a terceira etapa.

“Fazemos os testes funcionais. Um destes, é o de força, realizado com um equipamento de dinamometria manual isométrica, no qual nos fornece dados de força em Kg/F (Quilograma Força) a fim de investigarmos possíveis desequilíbrios musculares, podendo mais tarde, com a participação da preparação física, intervirmos. Esses dados iniciais nos fornecem parâmetros, permitindo comparar informações pré e pós-lesão, facilitando e embasando o retorno do atleta aos treinamentos, tornando-se mais segura esta decisão”, explicou.

Diante de tudo isso e em conjunto com os demais departamentos de futebol do clube, inicia-se o processo de entendimento dessa complexa rede de fatores e começa a montagem do “quebra-cabeça”, que é elaborar e aplicar um programa de prevenção de lesões.

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