COLUNA DO PILON – 17/01/2022 (1/2022)

Olá amigos, aqui é o Marcelo Pilon. Desejo a todos um Maravilhoso e Otimista 2.022 a todos!

A pedido de muitos, voltei a escrever a “COLUNA DO PILON”. Espero que continuem gostando, inclusive agradeço aos “feedbacks” e incentivos de todos, principalmente do meu amigo e “Tutor” Edmar Ferreira para voltar com a Coluna.

E falaremos nesta primeira Coluna de 2.022 sobre a Base da Internacional, após sua participação na Copa São Paulo de Futebol Junior. O Assunto pode ser polêmico, por isso o tema é bem sugestivo:

BASE DA INTERNACIONAL – COPO “MEIO CHEIO” OU “MEIO VAZIO”?

Falar do desempenho da Internacional, após mais uma eliminação na primeira fase na Copinha, não é tão simples assim.

Se o caráter da Coluna fosse com o objetivo de avaliar apenas “o resultado” (baseado sobretudo do que ouvi de alguns torcedores e amigos leoninos), teria muito pouco assunto para escrever e terminaria a coluna rapidamente.

Mas o objetivo da Coluna não é esse, precisamos avaliar o “todo”, não apenas a fotografia dos resultados e dos “7 dias” (de 5 a 11 de janeiro) que o Leãozinho participou da Copinha 2.022.

Vamos a uma pequena cronologia:

• 2.021 foi o ano de duas novidades da atual Gestão – a Construção do Centro de Treinamento e a criação das categorias de Base da Internacional;
• O objetivo era usar o ano de 2.021 como “Laboratório” (Campeonatos e formação de Atletas) e, na minha opinião, o fato de utilizar muitos destes jogadores no Elenco da Internacional do Brasileiro Série D foi muito positivo para o “1º ano”;
• O objetivo da Coordenação da Base era ter no Campeonato Paulista de 2.022 um desempenho melhor que o “Laboratório” de 2.021;
• Agora a pergunta – a Coordenação da Base tinha “experiência” com a Copinha?Participou da Copinha em 2.021? As respostas são negativas, primeiro porque não teve a edição devido a Pandemia;segundo porque a Base foi criada após Janeiro (Mês da Competição).

Quando falamos da Copinha, precisamos começar a falar da Sede que a Internacional caiu no “Sorteio” realizado pela Federação Paulista (Ibrachina Arena em São Paulo).

Nesta Sede veio o “primeiro adversário”, o gramado sintético. Durante os treinamentos,nenhum foi realizado neste tipo de “piso”, e em Limeira não existe um Gramado em tamanho oficial e no tempo hábil para adaptação dos jogadores.

O Leãozinho estreia na Copinha contra o “time da Casa” (Ibrachina), e acabou conhecendo seu “segundo adversário” – o desempenho dos juízes (sobretudo nos dois primeiros jogos).

A Internacional ficou com 10 jogadores logo no primeiro tempo (expulso), o que atrapalhou o esquema tático idealizado pelo Técnico Edilson Santos, e questiono sim os critérios da arbitragem em lances pró Inter e pró “Time da Casa”. Mas classifico a derrota de 3 a 1 para o Ibrachina na “adaptação ao gramado sintético” pelos dois times.

Na segunda partida contra o Náutico o Leãozinho teve atitude diferente, por mais que demonstrava dificuldades em jogar no gramado sintético. A Internacional dominou boa parte do jogo, perdendo oportunidades de abrir o Placar no primeiro tempo e que o juiz, “usando o mesmo critério do arbitro da estreia”, poderia ter anotado um pênalti a favor da Inter.

No segundo tempo a Internacional abriu o Placar com Anderson, entendo também que não houve a marcação de mais um pênalti a favor e, no final do segundo tempo, a Internacional acabou conhecendo seus “terceiro adversário” – os “fatores misteriosos”.

A transmissão da partida acabou sendo “cortada” um pouco antes dos 45 minutos do segundo tempo, e foi nesse momento que ocorreu o pênalti a favor do Náutico. Um torcedor da Internacional presente no Estádio não entendeu o critério para marcação do pênalti, e não temos imagens para confirmar se existiu ou não.

Com o empate, a transmissão voltou “novamente” porém mudou a perspectiva da partida e, infelizmente numa falha individual o Náutico virou a partida para 2 a 1, eliminando assim as chances do Leãozinho de classificação para a próxima fase.

Na terceira partida contra o Serranense (que tinha chances matemáticas de classificação) a Internacional venceu porém ficou a tristeza de que esses 3 pontos não fariam a diferença na Classificação.

Logo após a partida contra o Náutico começou uma espécie de “Caças as Culpados”. Ouvi diversas opiniões, positivas e negativas, com as mais variadas atitudes a serem feitas pela atual Gestão, mas três dessas opiniões me chamaram a atenção, e sobre elas darei a MINHA OPINIÃO:

• Terminar com o Projeto “Base da Inter”, pois ela é “onerosa” – DISCORDO TOTALMENTE
  Entendo que a Geração de jogadores nas Categorias de Base é a “Galinha dos Ovos de Ouro” (termo que uso) da Internacional. O Projeto cita o período de 3 anos para dar os resultados financeiros porém entendo, como já escrevi acima, que para o “1º ano”, os jogadores que foram utilizados no Elenco da Série D do Brasileiro foram “positivos”, sobretudo para a realidade orçamentária da Diretoria para este Campeonato.
  Querer terminar o projeto alegando ser oneroso é demonstrar opinião “não tendo conhecimento e sendo Leviano”, com o Projeto e Profissionais que nele estão.
• Revisar o Atual Elenco “Sub 20” visando o Campeonato Paulista de 2.022 – CONCORDO
  Ocorreram alterações no Elenco durante o ano de 2.021, sobretudo de jogadores que farão parte do Time Profissional. Já tenho informações que ocorrerão “adições” ao Elenco visando o Campeonato Paulista.
• Trocar a Comissão Técnica e Gestão da Base – DISCORDO
  Apesar de entender que numa derrota todos respondem, cada uma na “sua responsabilidade” (no caso aqui do desempenho do Leãozinho na Copinha), o “Projeto” não era a Copinha.

Mas aqui preciso fazer uma “defesa pessoal” ao Técnico Edilson Santos e ao Gestor Marcio Bittencourt. Entrevistei os dois no Programa “Pimba nos Esportes” da Rádio Mix, que apresentei no último 21 de dezembro.

Soube das preocupações do Edilson com o gramado sintético e desempenho do Elenco na Competição, além de saber de uma “Engenharia Financeira” relatada pelo Marcio, visando participar de maneira “Responsável e Profissional”, não onerando os “Cofres” da Internacional.

São dois Profissionais de “Caráter Exemplar”, responsáveis na criação do Projeto da Base, e por transformar algo “antes terceirizado em próprio”. São duas pessoas discretas, extremamente inteligentes e experientes, respeitados pelo Elenco, Comissão Técnica e Gestores da Base. Acho totalmente injusto avaliá-los pelos “7 dias” (que escrevi acima e coloquei, na minha visão, os “adversários da Copinha”).

O Objetivo principal da Base da Internacional é o Campeonato Paulista, mais longo, onde a Internacional e seu Departamento de Análise e Desempenho “conhecem” seus adversários, diferente do que ocorreu na Copinha.

No final de 2.022 aí sim podemos “cobrar” do Edilson, Márcio, Elenco, Comissão Técnica e Gestores.

Gosto e confio no seu Trabalho dos dois e de toda a Equipe, e ponto final!

É isso Amigos, minha Primeira Coluna de 2.022.O assunto pode gerar opiniões contrárias, mas todos sabem do respeito que tenho quando conversei com cada um seus posicionamentos.

Mas, na minha opinião, o “COPO ESTÁ MEIO CHEIO”!

Na próxima Coluna falaremos da Internacional para o “Paulistão 2.022”, colocarei neste final de semana minha opinião sobre Elenco, as novidades apresentadas pela Gestão para este Campeonato, meus “Pontos Positivos e de Atenção”, além dos meus “palpites” dos jogos (espero que “acerte” todos os positivos e “erre” todos os negativos).

Para finalizar quero falar do “Memória da Inter”. Iniciarei em breve nosso “Podcast” e entrevistaremos Ídolos e Pessoas ligadas a História da Internacional. Aguardem que em 2.022 teremos muitas novidades!

Abraços à todos!